domingo, 27 de maio de 2018

ATENÇÃO: SOBRE SATEPSI E VENCIMENTO DO PRAZO DE USO DE MUTOS TESTES PSICOLÓGICOS.

Há 15 anos a avaliação psicológica deu um grande salto em qualificação com a criação do Sistema de Avaliação de Testes Psicológicos (Satepsi). Essa plataforma informatizada  além de  avaliar a qualidade técnico-científico de testes psicológicos também  obejtiva divulgar informações sobre as condições do uso profissional de instrumentos psicológicos à comunidade e aos profissionais da área.
Passados quinze anos venceu o prazo de  normatização de vários instrumentos e ,no momento, não podem ser utilizados, exceto em situações de pesquisa.
Portanto, como sempre importante, sob ponto de vista técnico e ético, os profissionais de Psicologia  devem consultar  (Satepsi) para verificar a situação do teste que pretendem utilizar.

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sábado, 26 de maio de 2018

“De perto ninguém é normal”- Quem é o "louco" ?



                                                                                                                                    Cláudia Maria Tamaso

Completamos 31 anos da Carta de Bauru. Um dos marcos da Luta antimanicomial.
Sob influência de algumas linhas teóricas a reforma psiquiátrica brasileira consolidou-se em meio ao processo de redemocratização do pais, em meio a movimentos sociais, dos trabalhadores da saúde juntamente com seus usuários.
Dentre as correntes teórica encontramos: (1) o de reformulação da gestão do hospital psiquiátrico e suas técnicas de tratamento, como a Comunidade Terapêutica; (2) o de desmonte do modelo hospitalar, com a criação de serviços substitutivos e (3) o de crítica radical e ruptura ao funcionamento hospitalar e da reestruturação dos novos serviços propostos, por considerar um novo projeto de medicalização e normalização da sociedade, por meio da Antipsiquiatria (Ronald Laing e David Cooper) e da Psiquiatria Democrática Italiana (Franco Basaglia).
A Lei Paulo Delgado (Lei 10.216/2001) foi um marco fundamental na luta antimanicomial. Contudo, mas toda essa cultura que exclui a pessoa em sofrimento mental, dos moradores dos hospitais psiquiátricos requer toda uma rede de atendimento, organização de vários setores, inclusive da comunidade. A comunidade precisa acreditar na desinstitucionalização.
Contudo, não basta o desmonte dos hospitais psiquiátricos, mas há que fornecer retaguarda, apoio ao paciente psiquiátrico e sua família. Há que ter um robusta rede de atenção psicossocial.
“Entende-se a atenção psicossocial como referencial ético, teórico e político do movimento da reforma psiquiátrica no Brasil e, ainda, como um modo de cuidado que leva em conta o contexto social e institucional da política.” (Cayres et all, 2015)
Há que ter articulação entre diversas instâncias, entre órgãos intersetoriasis.
É preciso mudar o foco, não mais dirigir-se à cura, mas o sofrimento daquele ser humano e seu laço social. Recriar a sociabilidade e enfrentar o estigma da loucura.
Há que trabalhar, apoiar, acolher a família que, em nossa cultura hospitlocêntrica é destituída dos cuidados com a pessoa em sofrimento mental e, na maioria das vezes, não está preparada para apoiá-lo. Enfim, ainda, vemos as instituições totais, referidas por Goffman.
Tive oportunidade de participar como entrevistadora no Censo de 2014 de moradores de hospitais psiquiátricos e encontramos 4.439 indivíduos aguardando que seus direitos fundamentais sejam garantidos.
“Cerca de 70% dessa população está internada há pelo menos 10 anos e é composta por pessoas que viveram um terço ou mais de suas vidas dentro de um hospital psiquiátrico” (Cayres et all, 2015).
A família não deve ser somente um instrumento de identificação da loucura, mas como a provedora de cuidados e a que também os requer.
Há que dar oportunidade para que paciente e família sejam cidadãos sem qualquer tipo de coerção, além de suas forças.
"É preciso estar atento e forte....."
#psicologianaveia
@psicologianaveia
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MÃE, (DES) NECESSÁRIA MÃE.

                                                                                                             Cláudia Maria Tamaso



Às vésperas do Dias das mães, outono de 2018, não poderia deixar de escrever e compartilhar com você sobre a figura materna.
Maternidade, determinada biologicamente, no entanto, maternagem, isto é, o exercício da função materna requer contextualização.
Caminhando pelos trilhos da história vemos que o sentimento de infância somente emergiu século XVIII.
A criança pequena não contava. As mães, sequer amamentavam seus filhos.
Com a concepção higienista, pensamento de Rosseau e advento da psicanálise, emergiu a necessidade da função materna, ou seja, a importância dos cuidados maternos.
Portanto, há pontos de vista, bem considerados de que o instinto materno inexiste e isso verificamos pelo crescente número de famílias sem filhos, pelo filicídio materno.
O ser mãe implica em papel que modifica-se através dos tempos, de acordo com contextos socioculturais. Ser mãe não nasce pronto. Aprende-se, constrói-se a partir da sua interação com a própria mãe.
Hoje, é indiscutível que a relação mãe/filho já desde fase intrauterina é primordial para o desenvolvimento humano. No entanto, isso não quer dizer que a função materna não possa ser desenvolvida por uma pessoa substituta, que não a genitora, o (s) cuidador (a).
Sob concepção psicanalítica, há algumas ideias rejeitadas, outras mais consensuais. Há divergências, principalmente sobre ideia da maternidade como realização da feminilidade. Nesta vertente, considerando a inveja feminina do pênis pelas mulheres, o filho seria o falo e tê-lo significa ter o rei na barriga, o sagrado. Contesta-se apontando que a mulher realiza-se também enquanto um ser pleno em sexualidade e profissão.
Enfim, por meio do filho a mãe resgata seus sonhos, seus desejos.
Para exercer a função materna é preciso emergir o desejo do filho, desejo este que estrutura-se conforme os afetos, as condições psíquicas da mãe.
Já sob ótica da análise do comportamento, geralmente, a mãe é a pessoa que dispõe de reforçadores para propiciar o desenvolvimento e aprendizagem infantil. É a mãe, que no estágio de total dependência do bebê, que o nutre, propicia sua higiene, lhe dá o calor, a proteção, lhe mostra o rosto e olhar humano, que faz o filho perceber-se desejado, amado.
O comportamento, começa no início da vida, envolto em interelação de contingências.
O processo de desprendimento entre mãe e filho inicia com o parto, mas de modo demorado e gradativo, transforma os relacionamentos familiares. Em um jogo de aproximar-se e distanciar-se mãe e filho vão refazendo e cortando o cordão umbilical até o ciclo recomeçar quando a filha torna-se mãe.
Por isso, a mãe precisa tornar-se desnecessária, no sentido de que a mãe contenha-se em aprisionar o filho debaixo de suas asas, de envolve-lo em uma bolha isenta de perigos e tristezas e permita-lhe alçar vôos. Afinal, toda mãe deseja que o filho não sofra, mas isso é uma tarefa inglória, impossível já que o sofrimento e dor são inerentes ao humano. Tornar-se desnecessária é possibilitar a gradativa autonomia do filho, permitir que torne-se um sujeito, não objeto.
Ser mãe exige firmeza, desprendimento, maturidade, flexibilidade emocional, empatia, assertividade e capacidade de elogiar e enxergar os próprios limites, muito mais que perdas de horas de sono.
Mãe não tem que ser infalível, mas aceitar suas falhas e acreditar que, a maioria delas possam ser corrigidas sem maior impacto e danos psíquicos aos filhos.
Retirando a culpa por vezes percebida pela psicanálise freudiana, Winnicott nos trouxe a mãe “suficientemente boa”, ou seja,; a que acolhe o desamparo, traz segurança, que apresenta –se ao filho enquanto mulher. Mãe, mulher de um homem desejante, não sendo, portanto, exclusivamente mãe, mas um trinômio ( mãe- mulher- filha).
Atualmente ser mãe não implica em viver exclusivamente para os cuidados com o lar e filhos. A mãe pós-moderna abriu-se ao mundo público, ao externo, à cultura. O terceirizar os cuidados, seja profissionalmente, seja aos avós, já gera menos culpa.
A realidade impõe que ser mãe é uma função; portanto, não da ordem do instinto, mas da cultura. A mãe pós-moderna, por vezes veste calças e camisas, por vezes tem a força mantenedora da casa, por vezes não gerou o filho que acalanta.
Mais do que gerar, ser mãe é exercer os cuidados, apresentar o pai, lidar na gangorra do amor/hostilidade, ressentimento/perdão.
Levando-se em conta que a importância da mãe em nossas vidas, o perdão à mãe é um perdão a si próprio e ao mundo.
Mãe, pessoa vital. Mãe (des) necessária mãe.

#psicologianaveia
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Carta às mães. Por que não aos (às) filhos (as)?

                                                                                                       Cláudia Maria Tamaso

Nenhum texto alternativo automático disponível.

Falo inicialmente com você mãe de primeira viagem.
Você que teme errar, quer ser infalível.
Não duvide do peso de sua simples presença, do valor de seu olhar e seu sorriso.
Você com certeza errará sim, mas saiba que as falhas são passíveis de correção.
Agora, você que tem filho (a) pequeno a), que teima em descumprir o não e gostaria de eliminar todas as suas dores, dar-lhes o mundo, banir a tristeza de seu semblante
Isso faria ele (a) conhecer o mundo? Faria-o (a) crescer, alçar vôos?
Ah sim, um dia o (a) pequenino (a) se desprenderá, e deixará o ninho vazio?
Como está seu ninho? Rico em possibilidades? Mãe mulher, mãe profissional, mãe – filha.
Ah mãe inteligente, mãe do (a) adolescente dono do mundo, mundo interno, mundo tecnológico.
Tem que limitar sem proibir. Permitir, mas olhar e monitorar. Restou voltar às baladas de outras formas. Preocupada com importante escolha profissional de seus (suas) filhos (as) . Preocupada com o perigo das drogas e dos superdecantados hormônios.
A adolescência dele faz recordar a sua . Recordar que você já foi mais jovem e o que não fez . Lembra-se da própria desfaçatez e do muito juízo.
Mas se o (a) filho (a) foi para fora do ninho, que glória, cumpriu com sua função, o desenvolvimento humano.
Quais os ganhos da mãe idosa?
A paz da missão cumprida? A espera da gratidão? Do perdão? Remoer os erros?
Sempre tempo de compaixão.
Nessa trajetória com certeza houve tropeços, descaminhos, descompassos. Mas importante é dar oportunidade para eternos reencontros.
E num processo de constantes rupturas e aproximações, refazendo e cortando o cordão umbilical num eterno ciclo, resta enfim, o perdão, a compaixão, o amor.
Mãe perdoe-se, tenha compaixão de si.
Aos (às) filhos (as), perdoar a mãe é perdoar a si próprio (a), ao mundo. Faça-o enquanto é tempo.

#psicologianaveia



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sexta-feira, 25 de maio de 2018

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quinta-feira, 24 de maio de 2018

EVENTOS

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Aprovada na Comissão a Jornada de 30h


Boas notícias !!!!
A  jornada de  30 horas teve uma vitória. está a caminho.


"A Comissão de Assuntos Sociais (CAS) do Senado aprovou, dia 23 de maio, parecer favorável ao projeto de lei que estabelece a jornada semanal de trabalho de profissionais da Psicologia em 30 horas. O PLS 511/2017, cuja relatora foi a  senadora Ângela Portela (PDT-RR), busca a isonomia da categoria com outros profissionais que atuam na área da saúde, como os de medicina, odontologia, fisioterapia, terapia ocupacional e serviço social" (site CFP aos 24/05/18).
Com  a aprovação  da comissão, a proposta vai a Plenário para ser analisada em regime de urgência. O CFP e a Federação Nacional dos Psicólogos (Fenapsi) farão gestão junto à presidência do Senado para inclusão do PLS 511/2017 na ordem do dia.

O exercício da profissão de Psicologia é estressante e o PLS vem de encontro á melhor qualidade de  vida do profissional, com consequente melhoria dos serviços prestados.



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quarta-feira, 23 de maio de 2018

CÓDIGO DE ÉTICA DE PSICOLOGIA

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