sábado, 30 de junho de 2018

CFP LANÇA RELATÓRIO NACIONAL DE INSPEÇÃO EM COMUNIDADES TERAPÊUTICAS


                                      Cláudia Maria Tamaso
O Conselho Federal de Psicologia (CFP), o Mecanismo Nacional de Prevenção e Combate à Tortura (MNPCT) e a Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão do Ministério Público Federal (PFDC/MPF) realizaram inspeção em 28 Comunidades Terapêuticas. 



As inspeções tiveram a finalidade de identificar situações concretas do cotidiano e das práticas adotadas nessas instituições e analisar as condições de privação de liberdade dos internos, a existência de violação de direitos de modo a embasar o debate sobre o asilamento de pessoas em sofrimento mental e quanto à política sobre drogas. 
Há muito vem sendo debatido as condições de internação em hospitais psiquiátricos e outras instituições asilares para tratamento de transtornos mentais. Alguns marcos legais integram a luta antimanicomial, ou seja, a Constituição Federal de 1988 e a Lei nº 10.216/2001. 
O Brasil tem feito a transição substituindo a perspectiva manicomial por equipamentos com princípios de liberdade e territorialidade, mas apesar dos avanços há ainda muitos desafios a serem enfrentados. 
A política de atendimento aos usuários de crack tiveram destaque na mídia recentemente. 
Em 2011, portaria nº 3.088/2011 do Ministério da Saúde formalizou a Rede de Atenção Psicossocial (Raps) para pessoas com sofrimento ou transtorno mental e com necessidades decorrentes do uso de crack, álcool e outras drogas estabeleceu como princípio a garantia inalienável dos direitos humanos. 
Há também resolução nº 29/2011, da ANVISA que regulamenta os requisitos da de segurança sanitária para o funcionamento destas instituições. 
Em março do corrente, por decisão judicial, as comunidades terapêuticas (CTs) voltaram a ser reconhecidas como instituições de apoio à recuperação de usuários de drogas, não sendo considerados equipamentos de saúde. 
O método utilizado constituiu-se de: 
- entrevistas com internos; - entrevistas com trabalhadores das Comunidades Terapêuticas; 
- entrevistas com Diretores das Comunidades Terapêuticas; 
Lamentavelmente os dados encontrados registraram: 

“Uso de trabalhos forçados e sem remuneração, violação à liberdade religiosa e à diversidade sexual, internação irregular de adolescentes e uso de castigos – que podem, inclusive, configurar crimes de tortura” (CFP, 2018). 

Raras são as internações voluntárias. 
Diante de tal quadro é importante a disseminação destas informações haja vista que há uma naturalização das Comunidades Terapêuticas como lugar de cuidado, servindo muito mais ao caráter higienista e ao controle social do que atendimento à saúde mental, ao dependente químico. 
Importante: 
- que o sistema de justiça alerte-se para os locais onde os dependentes químicos são encaminhados e possam inclusive servir a que vieram, a defesa de direitos de todos os cidadãos; 
- seja verificadas as situações de financiamento de referidas instituições; 
Ouvi há mais de quinze anos em um evento que o negócio mais lucrativo do mundo era o petróleo e o segundo eram as drogas. Nunca mais esqueci. 

Há muito a debater pois não pode haver acolhimento, tratamento em situação de castigo, de desrespeito aos direitos humanos.
Veja mais.......:
https://site.cfp.org.br/lancamento-do-relatorio-da-inspecao-nacional-em-comunidades-terapeuticas/

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quarta-feira, 27 de junho de 2018

FALANDO SOBRE ADOÇÃO

           Cláudia Maria Tamaso

Dentre as formas de parentalidade há a adoção. Quem pode negar e dizer que seja inferior, superior? 

Segundo nos mostrou o antropólogo Levi – Strauss, a concepção de família deve ir além da consanguinidade para considerar a afinidade.

Por meio da adoção sonhos se concretizam, formam-se laços.

Considerando que maternagem e paternagem são funções aprendidas, culturais, não instintivas e naturais, o ato da filiação firma-se a partir do desejo, ou seja, é preciso desejar um filho. Desejo narcísico, que expõe por vezes uma ferida aberta da infertilidade.

Desse modo, é importante que a mãe desejante tenha trabalhado seu eu, tal como o futuro pai e o casal tenha trabalhado sua conjugalidade, ou seja, além de indivíduos, ter formado um “nós”.

Nessa trajetória pela busca do sonho, por vezes os pretendentes se deparam com a frustração, haja vista alguns mitos em torno do tema, que dificultam a interação da nova família.

Citemos, então alguns deles:

- a história pregressa da criança pode ser apagada, esquecida;

- por meio da genética pode-se transmitir a transgressão, a marginalidade;

- somente laços de sangue são verdadeiros;

- existe crianças em demasia em abandono;

- que a semelhança física entre adotados e adotantes facilita a adaptação;

- o abandono cria situações traumáticas.

Aprisionados a mitos e preconceitos, o sociedade, por vezes, alguns pretendentes à adoção e também alguns profissionais, esquecem-se de que:

Há um descompasso entre os quereres. Os indicadores mostram que os pretendentes, em geral, buscam uma criança, de até 05 anos, saudável, sendo que as crianças/adolescentes disponíveis para adoção são a partir de 06 anos em grupos de irmãos.

Somos um ser minemônico, não passamos uma borracha no passado, somente o reescrevemos. Sim, podemos reescrever nossa história. Há muitas crianças resilientes, que enfrentam a adversidade, com recursos psíquicos. Não podemos transformar o abandono em sina, em uma predestinação fatalista de transtorno, problema. O próprio Bowlby, em sua teoria do apego, expôs possibilidades alternativas de cuidados maternos. Acrescentamos que a criança tem condições de manter objetos internos isoladamente, e desenvolver um apego seguro com uma figura mesmo tendo outros apegos inseguros.

Enfim, há vida como qualquer outra, para a família por adoção: com dificuldades e emoções: saúde/doença: alegrias e tristezas, ganhos e perdas, medos, culpas, orgulho e vergonha, raiva e, amor.

Portanto, cuide-se, abra-se e liberte-se para mais esta forma de amor.#psicologianaveia


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terça-feira, 19 de junho de 2018

TRANSEXUALIDADE É RETIRADA DA LISTA DE TRANSTORNOS MENTAIS




A CID 11 foi atualizada para o século 21 e reflete avanços críticos em ciência e medicina. Em segundo lugar, agora ela pode ser bem integrada com aplicativos eletrônicos de saúde e sistemas de informação.

A transexualidade foi, oficialmente, retirada da lista de doenças mentais da agência da Organização das Nações Unidas (ONU) após o lançamento da nova versão - CID-11 para permitir que os Estados Membros planejassem a implementação.

A coordenadora da Equipe de Adolescentes e Populações em Risco da agência, doutora Lale Say, explicou as mudanças.

A incongruência de gênero não é um transtorno mental, e classificá-la desta maneira causa enorme estigma para as pessoas transgênero. Desse modo a CID 11, refere-se à transexualidade como uma condição relativa à saúde sexual, o que possibilita o incentivo de ofertas de políticas públicas de saúde para esta população.

Fato que é importante ser discutido, divulgado no Brasil, país em que, paradoxalmente, mais se cometem assassinatos de mulheres travestis, mulheres transexuais e homens trans, mas também onde mais se procura e assiste pornografia com pessoas trans. Será porque o desejo de qualquer modo não consegue ficar represado, acaba se denunciando, tem que emergir?

“Segundo levantamento da ONG Transgender Europe – TGEU para o projeto “Trans Respeito versus Transfobia”, no período de 2008 a 2015 aconteceram 802 assassinatos de pessoas trans no Brasil......

Em 2016, o ano começou com uma série de assassinatos brutais em uma quantidade que se multiplicava de maneira assombrosa. A partir daí, a Rede Trans – Rede Nacional de Pessoas Trans do Brasil, começou a fazer o monitoramento dos casos de maneira mais criteriosa e publicar em seu site, assim como estatísticas sobre suicídios e outros casos de violência. O ano de 2016 se encerrou com o recorde de 147 assassinatos, ao mesmo tempo em que a Rede Trans realizou uma parceria com a Transgender Europe, para que esse monitoramento passe a alimentar as estatísticas internacionais”.(Revista Fórum, junho 2018).

O profissional de Psicologia não pode se calar diante da violência de gênero.

Há que lutar pelo respeito aos direitos humanos.




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DEPENDÊNCIA DE JOGOS NA CID 11

Em 18 de junho de 2018, 18 anos após o lançamento da CID-10, a OMS lançou uma versão da CID-11 para permitir que os Estados Membros planejassem a implementação.
Foi atualizado para o século 21 e reflete avanços críticos em ciência e medicina. Em segundo lugar, agora ele pode ser bem integrado com aplicativos eletrônicos de saúde e sistemas de informação.
Uma das alterações refere-se à dependência de jogos.
Apesar de já estar no DSM III e ser reclassificado no DSM- V, pela primeira vez a OMS está classificando o transtorno do jogo como como um transtorno de comportamento dependente, podendo agora aferir quantas pessoas são afetadas.
Muito bom!!!
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sábado, 16 de junho de 2018

Da série "TODA VIDA É IMPORTANTE"

João Carvalhaes: Pioneiro da Psicologia do Esporte
Nascido em 1917, em 1940 iniciou sua formação em Ciências Políticas.
Trabalhou na Light & Power em seleção de pessoal, com aplicação de testes.
De 1945 a 1975 publicou artigos em Psicologia do Esporte. João Carvalhaes no esporte começou com o boxe, mas exerceu várias atividades na Psicologia do Esporte.. Sua atuação ganhou visibilidade em 1958, quando integrou a equipe técnica da Seleção Brasileira de Futebol, campeã da Copa do Mundo, na Suécia. 
Preocupado com a formação integral do atleta e com o rigor científico em seu trabalho, João Carvalhaes teve como método o uso de entrevistas, aplicação de testes e dinâmicas de grupo, ao mesmo tempo em que publicou artigos, proferiu palestras e participou de congressos.
Foi reconhecido  como Psicólogo em 1962.
Foi contratado como psicólogo pelo São Paulo Futebol Clube em 1969.
Nessa interseção, foi pioneiro, em âmbito mundial, da Psicologia do Esporte e expôs o trabalho do psicólogo ao grande público.
Faleceu em 1976.
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domingo, 10 de junho de 2018

APRENDENDO A ESTUDAR IV



                                                                                                                             Cláudia M. Tamaso
  Ansioso (a)?


Comece folheando o capítulo. Tente responder as perguntas dos cabeçalhos.
Recite as respostas e quaisquer informações que se lembrar do capítulo verbalmente.
Revise o capítulo para se certificar de que incluiu todas as ideias principais. Em seguida, pense na importância disso.
Vamos com confiança?


Esperando sua visita...
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sábado, 9 de junho de 2018

APRENDENDO A ESTUDAR III

                                                                                                                     Cláudia M. Tamaso

      Semana de avaliações ?


                                Pior evadir, fugir.
Caso esteja estudando por algumas horas, faça intervalos de cinco minutos a cada meia hora. Isso ajuda suas articulações caso você esteja sentado por um bom tempo e ajuda sua mente a relaxar, o que pode fazer com que você se lembre melhor da matéria. Além de tudo, isso evita que você perca o foco.


Fica a dica!

Tô te esperando....
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quinta-feira, 7 de junho de 2018

CONCURSO PSICÓLOGO - TJ/MG A CAMINHO

                                                                                                                            Cláudia M. Tamaso

Ainda não saiu o edital, mas para os interessados...
ATENÇÃO.




O Tribunal de Justiça de Minas Gerais disponibilizou, em seu site oficial, o projeto básico do concurso TJMG 2018 para a 1ª instância.








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