quinta-feira, 26 de julho de 2018

OPORTUNIDADES NA REGIÃO

Oportunidades de Concursos Pùblicos na região inclusive para Psicólogos
Veja na íntergra clicando no link abaixo



https://g1.globo.com/sp/sao-carlos-regiao/noticia/2018/07/25/concursos-publicos-em-6-cidades-da-regiao-e-no-daae-oferecem-139-vagas-de-emprego.ghtml



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quinta-feira, 19 de julho de 2018

NOVIDADES NO CNA

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segunda-feira, 16 de julho de 2018

AMIGO: ESPELHO MEU


                                                                                       Cláudia M. Tamaso 


Inicio parafraseando Chico Buarque “Meu caro amigo me perdoe por favor. Se eu não lhe faço uma visita...”

Abordaremos hoje sobre a amizade, considerando que dia 20 de julho é Dia  Interncional do Amigo.
Você é uma pessoa de “poucos amigos” ou não vive sem turma? Tem amigos do peito, com os quais troca confidências ou somente se relaciona, interage com os outros de modo mais superficial, sem maior afeto, envolvimento e sem confiança?
Com certeza já ouviu falar sobre a importância dos amigos, de sermos “bem relacionados” para nosso bem-estar e evolução.
Primeiramente, precisamos definir o que entendemos por amizade e, para tal iniciamos pelo seu significado no Aurélio Buarque de Holanda: “1. Afeição recíproca entre dois entes. 2 - Boas relações.
Apesar da dificuldade de consenso sobre a conceito de amizade. Segundo Fehr (1996, p 7 apud  Souza, 2008, p 259)  Considera-a um relacionamento pessoal e voluntário, que propicia intimidade e ajuda, no qual as duas partes gostam uma da outra e buscam a companhia uma da outra”.
Implica em reciprocidade, compreensão, gratificação mútua, aceitação, em identificação, em ver no outro, características semelhantes às suas.
A amizade já existe desde os primórdios da civilização. Platão e Aristóteles, amigos, mestre e discípulo já refletiam sobre a amizade.
Segundo Aristóteles, “Um amigo é como “um outro você”, não em carne e osso, mas no compartilhamento dos mesmos princípios. Esse é um conceito importante, pois indica que a amizade não está fundada no utilitarismo ou na perversão: um amigo não é um instrumento para o outro, ao contrário, ele é a representação do vosso próprio Bem” (apud Comporte-se)
Quantas vezes você não se percebeu julgando o outro, desconsiderando, a priori, que agiu da mesma forma ? Consequentemente, podemos hipotetizar que, podemos enxergar o outro melhor que a nos mesmos, tese levantada por Aristóteles.
Portanto, o outro me instiga a reflexão. Pelo olhar do outro tenho um espelho de meu eu.
Em suma, amigo é aquele que ajuda a reconhecer nossas ações, leva ao autoconhecimento.
 Muito diferente do que somente quer te agradar, das relações humanas embasadas em interesse e perversão.
Dessa forma, na amizade há o compromisso ético de desejar ao outro, o que deseja para si. Não fazer ao outro, o que não gostaria que fizessem para você.
A amizade se vivencia por meio do diálogo, da comunicação.
 Uma fala de Skinner que aprecio e utilizo em aula é:
“O conhecimento de si próprio tem origem social e é inicialmente útil para a comunidade que propõe perguntas” (p. 146).  
Há muitos mitos sobre a amizade, relação por vezes santificada,  idealizada, ou seja, fantasiada.
1.      O amigo lhe faz feliz
2.      A amizade surge naturalmente entre as pessoas.
3.      As amizades boas não precisam ser trabalhadas
4.      Ter muitos contatos no facebook é igual ter muitos amigos
5.      Amigos são para sempre
E, se estamos falando de seres humanos lidamos com seres imperfeitos, falíveis, os amigos nos decepcionam, também se enganam e erram.
Precisamos nos esforçar, ter e/ou desenvolver habilidades sociais para conhecer pessoas e criar novas conexões e sintonias.
Como amizade implica em afeto é preciso também despendermos nossa energia, reforçarmos o outro, nos motivarmos e agirmos para cultivá-lo.
Como estamos em constante transformação, as amizades também se transformam. Perdemos e fazemos amigos constantemente. Nem sempre são para sempre.
É na fase do adulto-jovem, na época da universidade que as amizades ganham prioridade, Quem já não ouviu, leu “Da “facul” para a vida” pois nessa fase as amizades são pouco influenciadas por interações conjugais e familiares.
Pesquisas de Robin Dunbar já mostraram sobre a importância da amizade para a evolução do cérebro e para aumento de expectativa de vida. Amigos podem melhorar nossa autoestima e humor.
Nos tempos líquidos de laços fragilizados, descartáveis, de relações onde o ter importa mais do que o ser, nas quais “time is money”, nos desconfortos do estresse, em que não nos permitimos desfrutar de um café mais demorado e de um abraço com os amigos, a amizade ganha significação para nosso bem-estar.
Um dos mal-estares de nossa civilização segundo o Pai da Psicanálise, são as interações sociais que paradoxalmente podem também nos trazer evolução o desenvolvimento e provavelmente uma de nossas maiores gratificações.
Portanto, celebre suas amizades, curta-as e cultive-as.
Que tal assistir a um destes filmes juntos a amigos ? Vai a dica: Menina de Ouro. Thelma e Louise. Intocáveis, Sempre a seu lado e Okja.
 Ou então cantem “Amigo é pra essas coisas” de João Nogueira.
Despeço-me, mas ...
Amigos não se despedem, ficam guardados no coração.

REFERÊNCIAS:

COMPORTE-SE. Aristóteles e Skinner: autoconhecimento, ética e amizade.https://www.comportese.com/2014/03/aristoteles-e-skinner-autoconhecimento-etica-e-amizade. Acessado em 13/07/2018.
SOUZA, L.C., HUTZ, C. S. Relacionamentos pessoais e sociais: amizade em adultos.   Psicologia em Estudo, Maringá, v. 13, n. 2, p. 257-265, abr./jun. 2008

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quarta-feira, 11 de julho de 2018

ECA: 28 ANOS DE CONQUISTAS E DESAFIOS




                                                                             Cláudia M.Tamaso


O Estatuto da Criança e do Adolescente, Lei nº 8069/1990, sancionada em 13/07/90, não foi imposta pelos parlamentares, mas foi uma construção coletiva e democrática  que envolveu além do legislativo,  governo,  juristas, pesquisadores, movimentos da sociais (Movimento Nacional dos Meninos e Meninas de Rua) em ume forte e longo debate.  Debate este, movido pela Convenção Internacional dos Direitos da Criança e do Adolescente em 1989.

Referência na proteção de direitos, que de forma igualmente inovadora deve ser partilhada por todos: Estado, família e sociedade.
Os olhares que no Código de Menores eram somente voltados para as  crianças e adolescentes em situação irregular (abandonados e  infratores) passou  a abranger a todos sem distinção.
Apontou sobre a importância de distintas instituições se articularem para garantir os direitos que já estavam mencionados na carta magna. É preciso trabalhar integrado não somente interdisciplinarmente, mas entre diversos setores e equipamentos. Judiciário, SUAS, SUS, ONGs, Conselhos Municipais e Tutelares necessitam se comunicar constantemente.
Enfim, houve uma mudança de paradigma e, de tal importância, não simples, fácil de ser operacionalizada e efetivada.
Após 28 anos de sua homologação, houve avanços, mas ainda há muito a ser conquistado.
Dentre as conquistas  mencionamos:
Entre 2003 e 2012, o índice de registro tardio de crianças caiu mais de 72%, de acordo com dados do IBGE (2015).
A população com idade escolar obrigatória fora da escola caiu de 19,6% para 7% no Brasil.
Outro indicador que apresentou melhoria foi referente à mortalidade infanitl que diminui após o advento do Estatuto, apesar de ainda a mortalidade infantil por causas evitáveis. 
No entanto, em 2015, 40% de crianças e adolescentes entre 0 a 14 anos viviam em situação de pobreza, segundo dados do Observatório da Criança e do Adolescente e " pela 1ª vez desde 1990, em 2016 o país apresentou alta de 4,8% na taxa de mortalidade infantil em relação a 2015.
A obesidade infantil também é preocupante.
Infelizmente, o assassinato de jovens é o indicador que mais piorou desde a aprovação do Estatuto da Criança e do Adolescente. Os jovens que mais morrem são os homens pretos e pardos.
Nestes 28 anos, o ECA sofreu mudanças, outras leis o alteraram, visando aprimorá-lo, dentre elas: A Nova Lei da Adoção em 2009,  em 2010, a Lei da Alienação Parental,  Lei que instituiu o Sistema Nacional Sócioeducativo  de 2012, Lei Menino Bernardo em 2014, Lei da Primeira Infância.
Há grandes debates a serem feitos, principalmente no que tange à adoção e à redução da maioridade penal.
O PLS 369/2016 propõe que a genitora possa entregar a criança para quem escolher , ou seja, na modalidade “intuitu personae”.
Também há em debate outro projeto de lei que acaba por desconsiderar a adoção enquanto política pública e flexibilizaria o Cadastro Nacional de Adoção.
Por fim, inúmeros projetos de Lei buscam a redução da maioridade penal,  imputando ao ECA a impunidade, a não responsabilização da transgressão do adolescente.
Esquecem-se de analisar que a medidas socioeducativa e  responsabilizantes  inseridas no ECA ainda não  funcionam  integralmente. Portanto, como pode o adolescente em conflito com a lei ser realmente inserido na sociedade, dar um outro significado à sua vida, seus projetos isolado,  excluído dos estudos e outras oportunidades?
Dessa forma, antes de reduzirmos a maioridade penal, somente visualizarmos a punição, não seria mais ponderável implementar efetivamente referidas medidas para vermos como influenciaria os indicadores de adolescentes em conflito com a lei?
Enquanto estudantes e/ou profissionais da área Psi, precisamos estar atentos, participarmos destes debates, não ficarmos à parte,  mas sim comprometidos com  as possíveis consequências  de suas aprovações para as crianças e/ou adolescentes.
Temos que ser atuantes nestes desafios a serem enfrentados.


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sábado, 7 de julho de 2018

COMO CHEGAR

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Clínica Lumen
Rua Conselheiro Antonio Prado, 184
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