domingo, 13 de janeiro de 2019

COMO UMA ONDA. NO MAR.ONDE PERDI-ME DE MIM?

Sim, iniciamos um novo ano e provavelmente você fez um processo reflexivo do ano que terminou. Ano estressante, no qual vivenciamos um processo eleitoral conturbado, permeado por polarizações, intolerância e violências.
Enfim, essa época do ano, remete-nos ao fim e início de novo ciclo. Pensamos no que vivemos, fazemos planos para 2019.
Devido ter essa característica, os psicólogos brasileiros criaram a campanha Janeiro Branco como possibilidade de as pessoas reescreverem suas histórias, a buscarem o autoconhecimento cuidarem de suas emoções, ou seja, de sua saúde mental.
Estudantes e profissionais de Psicologia saem às ruas ao encontro da população visando conscientizá-la sobre importância dos cuidados com a saúde mental, em uma abordagem preventiva.
Você já pensou que, assim como você cuida de seu corpo que habita você precisa cuidar de seu interior, seu eu dentro da pele? Por que não cuidar de seus pensamentos e emoções assim como você cuida de seus dentes, mãos, cabelos, rim, pele, coração, dentre outros?
Segundo a OMS- Organização Mundial de Saúde, a saúde implica não somente bem -estar físico, mas também mental e social.
Portanto, saúde mental é mais que ausência de transtorno mental, sendo determinada por fatores socioeconômicos, biológicos e ambientais. Desse modo rápidas mudanças sociais, condições de trabalho estressantes, discriminação de gênero, exclusão social, estilo de vida não saudável, violência e violação dos direitos humanos são fatores de risco à nossa saúde mental.
Sim , isso mesmo, além de características biológicas, herdadas, individuais, a sociedade influi em nossa saúde mental.
Vejamos, ainda, quando dizemos, que saúde mental é mais que ausência de transtorno, será que falamos em ausência de dificuldades, o problemas ? Não, não. Todos passamos por dificuldades, fatos estressantes, crises, mas o importante é como lidamos com eles. Será que adianta fingir que não estão ali, escondermo-nos tal qual a avestruz, colocá-los para debaixo do tapete? Não. “Não adianta fugir, nem mentir para si mesmo agora, há tanta vida lá fora”, como nos diz o mestre Lulu Santos.

Temos que enfrentar nossos problemas, depararmo-nos com nosso eu. Viver cada emoção, mesmo que desagradável, para que ela possa seguir seu curso como a onda.

Todos têm direito à saúde mental.

A Saúde mental, enquanto política pública, há aproximadamente 30 anos vem buscando novo paradigma, romper com preconceitos com o que sofre de transtorno mental, romper com a lógica da internação como única alternativa.
Foi instituída pela portaria 3088/2011 a Rede de Atenção Psicossocial: composta pelos: a) Atenção Básica em Saúde; b)Atenção Psicossocial Especializada- os CAPs, isto é, os diferentes Centros de Atenção Psicossocial;c)– Atenção de Urgência e Emergência- incluem-se aí os CAPs III; d) Atenção Residencial de Caráter Transitório; e) Atenção Hospitalar; f)Estratégias de Desinstitucionalização, tais como: 1) Serviços Residenciais Terapêuticos e 2) Programa De Volta para Casa e g)Reabilitação Psicossocial.
Você com convênio ou não, tem direito à saúde mental.
Prosseguiremos com a temática em próximo post.
Por isso, cuide de você porque “Porque quem cuida da mente, cuida da vida”. 
“Como uma onda no mar”.
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sábado, 12 de janeiro de 2019

PSICÓLOGOS E OUTROS CARGOS PARA GOVERNO DO DF

Secretaria de Estado do Trabalho, Desenvolvimento Social, Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos (SEDESTMIDH) do DF-

Vaga para Esepcialista em Assistência Social (Psicologia)- 40 vagas - ampla concorrência- 
Governo do DF-
Vagas também para Serviço Social, bem como para outros cargos.
https://www.ibrae.com.br/portal/concursos


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sexta-feira, 4 de janeiro de 2019

É PRECISO FALAR SOBRE A GRAVIDEZ NA ADOLESCÊNCIA


Conhece a Lei nº 13.798/ 2019 que altera art. 8º à Lei 8069 (ECA)? 

Lei importante, que está  fervendo, acabou de sair do forno,  sancionada aos 03/01/19. Ela institui a Semana Nacional de Prevenção da Gravidez na Adolescência. Ela teve sua origem no antigo projeto (PLS 13/2010) de autoria da senadora Marisa Serrano (PSDB-MS). 
Tal semana acontecerá anualmente na semana que incluir o dia 1º de fevereiro, com o objetivo de disseminar informações sobre medidas preventivas e educativas que contribuam para a redução da incidência da gravidez na adolescência.
Vamos à sua importância. Levantamento do Ministério da Saúde fechado em 2017 informou que, somente em 2015, foram 546.529 os nascidos vivos de mães com idade entre 10 e 19 anos. A taxa apresentou, em 11 anos, queda de 17% no Brasil, conforme a base do Sistema de Informação sobre Nascidos Vivos (Sinasc), já que, em 2004, foram registrados 661.290 nascimentos.
Os últimos indicadores da ONU, apontaram que 65 gestações para cada 1 mil meninas de 15 a 19 anos, sendo a 7º  maior taxa dentre ao países da América do Sul.
Informações sobre anticoncepção, inclusive no ambiente escolar, foram um dos fatores que possibilitaram a redução da referida taxa.
Fenômeno complexo que tem suas causas em fatores sóciocultuais, biológicos e psicológicos, requer seja interpretado sob enfoque científico, sem julgamento, isento de valores morais. 
Mas você que já atentou-se, te ou teve alguma intimidade com o tema deve ter percebido que simples informações  não bastam para uma razoável diminuição desses indicadores.
Pude perceber em minha prática de 30 anos como psicóloga, o que a literatura já abordou. A gravidez na adolescência pode ser um meio que a adolescente encontrou de resgatar nesta relação mãe/filho seu laço dependente, fusional, seu apego inseguro com a própria mãe.
Levando-se em conta que não basta que só forneçamos informações à adolescente e que contracepção não deve ficar somente sob competência da adolescente, a intervenção preventiva deve trabalhar: a) tanto com adolescente do gênero feminino quanto do masculino e  b) trazer à tona os significados envolvidos no comportamento sexual bem como os significados e possíveis consequências da maternidade e paternidade.
Esta lei que passou a vigorar recentemente apontou que a semana de prevenção deverá se promovida pelos órgãos públicos em sintonia com a sociedade civil.
Nisso a Psicologia tem grande contribuição e dever enquanto ciência e profissão e não pode perder os trilhos da história. Eu,  mesmo em férias, estou sempre alerta às noticías e, por isso, pude trazer rapidamente mais essa nova lei para vocês com muito carinho.
Vamos juntos mais nessa batalha?
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REFERÊNCIA:
Deutsch, H. (1974). Problemas psicológicos da adolescência. (E. Jorge, Trad.). Rio de Janeiro: Zahar. (Original publicado em 1967)
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terça-feira, 1 de janeiro de 2019

VAMOS CONSTRUIR UM 2019 DIFERENTE?


V

ocê já pensou como a vida é feita de ciclos e a natureza nos ensina muito sobre eles? 

É preciso que  as folhas caiam para depois florir. Somente após a florada vêm os frutos. Tempo de semear, tempo de colher, cada um com sua beleza.
A sabedoria popular insiste nessa época: “Ano Novo, vida nova”. Renovam-se as esperanças e as energias. Tornamo-nos mais introspectivos. Avaliamos o que vivemos, o que deixamos de fazer, estabelecemos novos projetos  de vida.
Tempo de buscarmos reescrever nossa história.
 Esse vigor nos traz maior tolerância conosco e com o próximo.
Passada a euforia das festas, deparamo-nos com a rotina do dia-a-dia, as mesmas dificuldades, impostos a pagar, a mesma tarefa e colegas de trabalho.
Os desejos de Ano Novo virtuais são, em geral, um monólogo; cada um faz seu post, sem conexões com outros, sem mensagens de retribuições, sem o real diálogo.
Será que basta o desejo de mudança?  As simples promessas de Ano Novo?
 Você já se deparou fazendo planos, dizendo para si próprio no próximo ano vou mudar meu jeito de agir com os outros, vou fazer dieta, vou à academia, me livrarei daquele relacionamento insustentável, vou fazer isso, aquilo e aquele outro e ao final viu que não os efetivou?
Você não está só. Menos de 8% das pessoas obtém êxito na realização do que prometeram.
Por que é difícil manter nossos planos e realizá-los?
Inicialmente, porque a vida não é um show de mágica.  Temos que inicialmente, interpretá-la, enxergá-la de modo diferente para fazer um 2019 criativo, inventivo, transformador. Em suma, temos que ter disposição para mudarmos e não esperarmos passivamente, de um ídolo, um oráculo, um salvador da pátria a resolução de meus problemas. A mitologia grega nos traz ensinamentos de como temos necessidade de recorrer aos mitos para enfrentarmos nossas mazelas e dores.
Algo nos mantém na zona de conforto, nos velhos hábitos, mas há que ter coragem para deixa-la.
Além disso, ao realizarmos os planos para o ano que se inicia temos que pensar em metas realistas, em tempos viáveis, a curto, médio e longo prazo, descartando expectativas irreais, mais radicais.
Desse modo, mudando o modo de vermos o mundo, o pensar o outro e a si próprio podemos chegar à ação.
Por que não mudar gradativamente, valorizando as pequenas conquistas, começando a mudar pelas pequenas coisas, pelas mais fáceis, uma a uma, isto é com foco? Que tal experimentar dessa forma, fazendo você um 2019 diferente?
Pois então, que tenhamos sonhos,  que planejemos como viabilizá-los  e com nossas ações colhamos os frutos. Como disse o poeta: “Há que se cuidar do broto, pra que a vida nos dê flor, flor e fruto”.
Além de bem aventurar 2019, acolha-se.
Celebre diariamente o novo ano, a nova oportunidade.
Que colham nessa 2019, ótimos frutos  das sementes semeadas.



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