Que tal nesse Dia das Crianças termos como pauta a concepção de infância?
Você já refletiu que a concepção que temos de infância modifica-se com o passar do tempo?
Você já pensou que a visão de infância vigora hoje, sob égide da sociedade pós-moderna ocidental?
Será que ainda percebemos a infância tal como Freud concebeu em sua época moderna quando escreveu "Sua majestade o bebê?
Temos na pós-modernidade um processo de adultização da infância. Crianças, pequenos adultos, trajadas com saltos, roupas de mulheres, maquiadas e com unhas pintadas. Crianças que dialogam junto a grupo de adultos os mesmos assuntos. Crianças que têm super agendas, já inseridas no estresse da competição de concursos de misses, dentre muitos outros. Por vezes, têm como o modelo o consumismo. Crianças que precisam mostrar desempenho, satisfazer altas expectativas do mundo adulto inseridas em ambiente que lhe cobram conteúdo, mas não lhes propiciam o desenvolvimento de habilidades socioemocionais.
Por outro lado, há ainda, as crianças em abandono, em trabalho insalubre, em situações de violência física, sexual que tiveram suas infâncias roubadas.
Que cuidados estamos dispondo à nossas crianças?
Cuidar da criança é investir em uma sociedade melhor, com uma cultura de paz.Cuidar da criança é possibilidade de um adulto com mais recursos para enfrentar os infortúnios da vida, adaptar-se as suas mudanças que lhe são inerentes, inevitáveis.
Portanto, a infância é responsabilidade de todos: da família, estado, escola e saúde, da sociedade, dentre outros. É uma questão de direitos, de investimento de recursos públicos, de bem -estar social, dever de qualquer projeto preocupado com a justiça social.
Deixe seu comentário. Curta. Compartilhe.
Ótimo feriado.
#psicologianaveia.
Nenhum comentário:
Postar um comentário