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ocê tem conhecimento como tem transcorrido a política educacional em nosso país?
Interessa-se pelo tema? Crê que tem a ver com você?
A educação gratuita e o lazer infantil são direitos de toda criança e estão descritos no artigo 7 da referida Declaração dos Direitos da Criança.
Em postagem anterior abordamos sobre os cortes de verba na educação básica.
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Mas vamos a um flash back:
De 1990 a 2015, o percentual de crianças com idade escolar obrigatória fora da escola caiu de 19,6% para 6,5% (Pnad).
Este foi um dos avanços possibilitados também pelo ECA.
Entretanto, mesmo com tais conquistas, “em 2015, 2,8 milhões de meninos e meninas ainda estavam fora da escola (Pnad, 2015). E essa exclusão escolar tem rosto e endereço: quem está fora da escola são os pobres, negros, indígenas e quilombolas”.
A educação constitui-se em uma forma de proteção à criança contra a violência e como disse o patrono da educação brasileira Paulo Freire:
“Educação não transforma o mundo. Educação muda as pessoas. Pessoas transformam o mundo”.
Quanto ao direito ao lazer, ponderamos que o brincar possibilita o desenvolvimento infantil. É por meio do brincar que a criança desenvolve suas habilidades tanto físicas, motoras, socioemocionais como cognitivas. Aprende a interagir com seus pares, a compartilhar, a respeitar as regras, a competir, a cooperar, a pedir, a desculpar-se.
Por isso brincadeira é coisa séria.
A forma como entendemos a educação formal e o lazer de nossos filhos perpassa pela nossa concepção de infância. Sem qualquer pretensão de esgotar um assunto tão complexo percebo um processo de adultização da infância, ou seja, crianças empoderadas participando junto a adultos das mesmas atividades, trajando-se iguais a eles.
Na pós-modernidade as atividades lúdicas mudaram. As crianças conhecem as novas tecnologias precocemente, são alvo de um mercado sedento de pequenos consumidores. Tais brincadeiras, no geral, diminuem o movimento de seu corpo, sendo um dos fatores do aumento da obesidade infantil e a interação social, dificultando o aprendizado da empatia, do encontro com o outro, podendo inclusive pelo prazer instantâneo gerar dependência tecnológica.
Portanto cabe indagar: Que mundo desejamos para nossos filhos?
Assistamos a um vídeo.
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Amanhã prosse nossa série.
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