Síndrome de Burnout se caracteriza por três elementos: “sensação de esgotamento, cinismo ou sentimentos negativos relacionados a seu trabalho e eficácia profissional reduzida”
Segundo pesquisa da Isma-BR (representante da International Stress Management Association), 72% dos brasileiros que estão no mercado de trabalho sofrem alguma sequela ocasionada pelo estresse. Desse total, 32% sofreriam de burnout. E 92% das pessoas com a síndrome continuariam trabalhando por medo do desemprego.
O transtorno foi descrito pela primeira vez no EUA em 1974, pelo psicanalista alemão Herbert J. Freudenberg, e o seu conceito atual é baseado na perspectiva social-psicológica estudada pela psicóloga norte-americana Christina Maslach, criadora do Maslach Burnout Inventory (MBI).
Traduzindo do inglês podemos compreender “queimar por fora”, indicando que traz danos psicológicos e físicos, ou seja, queimar por completo, salientando o último estágio do estresse.
A Síndrome de Burnout será incluída na CID-11 (OMS) no capítulo de “problemas associados” ao emprego ou ao desemprego e descrito como “uma síndrome resultante de um estresse crônico no trabalho que não foi administrado com êxito”.
Desse modo, os juízes terão maior embasamento para decidirem questões trabalhistas relacionadas com a saúde mental e os departamentos de RH terão que ter maior compreensão e atenção sobre o tema e mudar a cultura de que estresse “ é frescura”.
REFERÊNCIA:
ISMA. No limite . http://www.ismabrasil.com.br/img/estresse105.pdf
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